Ao pensarmos em mídias sociais, logo pensamos em grandes redes de comunicações entre pessoas, e de uma forma ou outra nós somos seres sociais e dependemos dessa relação com o outro, porém no mundo da Web 2.0 (termo criado para designar uma maior interatividade entre usuários e desenvolvedores aumentando assim sua interação entre eles, ou seja, esse termo institui uma segunda geração do conceito de internet) essa relação com o outro tomou grandes proporções e possibilitou a criação das já conhecidas redes sociais (Orkut, Facebook e Twitter são grandes exemplos disso). Uma característica que vale ser destacada é o mito da interatividade que o Ferrari (2008) fala em seu artigo sobre e que a partir dele nos possibilita ver uma contradição interessante sobre esse tema, pois de acordo com o Novo Dicionário Houaiss (2004) interatividade “é uma qualidade do que é interativo ou capacidade de um sistema de comunicação e/ou equipamento de possibilitar interação” e portanto a ideia que temos de interatividade se confundi, pois para interagir é necessário uma comunicação, seja ela oral, escrita ou gestual, mas para que haja uma comunicação de fato não é necessário uma interação, pois não é obrigatório que o receptor responda o emissor, basta uma que ele interaja com a mensagem em si. Daí a contradição, pois se uma pessoa busca uma rede social para se relacionar no mínimo é entendido que essa pessoa mantenha certo contato entre os integrantes dessa rede, certo? Ou as pessoas buscam apenas desabafar o que sentem, sendo que seus posts, comunidades, informações básicas de cadastro da própria rede, além das fotos pessoais fazem com que os seus usuários se “exponham” (entendo que essa exposição é livre vontade da pessoa em divulgar suas informações pessoais para quem quiser vê-las).
Schelp (2009) complementa dizendo que e essas informações podem ser vistas por 29 milhões de brasileiros por mês, ou seja, 8 a cada 10 pessoas tem um perfil exposto em algum site de relacionamento, e que dessas 10 pessoas que acessam a internet 8 delas a cada 4 minutos dedica um deles para atualização de seu perfil e acessar a pagina de amigos ou terceiros (dados do IBOPE Nielsen Online).
Esses dados mostram o quão assustador é a quantidade de tempo que essas pessoas passam em redes sociais, mas se você caro leitor ainda não acha que aquela visualizada nas atualizações recentes em seu orkut, ou que seus Tweets não são lidos por ninguém ou o fato de como é legal fazer um retweet de um amigo seu mostrando o quão ele comentou algo interessante (ou não) não gera uma cadeia enorme de visualizações em segundos... e eu nem vou comentar aquele famoso botaozinho "Like" (que um dia eu aprendo como coloca ele aqui. *_*' )
Se você ainda tem duvidas de como isso tem grandes proporções ou que meia horinha no seu perfil não tem nada de mais. Ou pior ainda que isso de rede social é besteira veja esse vídeo abaixo.
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